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PREMONIÇÕES, CURAS E APARIÇÕES ESPIRITUAIS

  • Data 8 de outubro de 2020

O maravilhoso e o sobrenatural sempre exerceram fascínio sobre o Homem. Quer na intimidade dos templos romanos na companhia das vestais, quer ao lado das sensitivas egípcias, ou através da boca profética dos filhos de Israel, o mundo desconhecido do além-túmulo sempre atraiu a curiosidade e a satisfação dos interesses humanos. (1)

São sonhos premonitórios, visões à distância, curas, comunicações entre mortos e vivos, enfim, toda uma gama de implicações fenomênicas que estiveram e estão presentes em diferentes épocas e culturas. Segundo o orador romano Cícero: “não há um povo tão sofisticado e educado, ou tão bruto e bárbaro, que não acredite que o futuro possa ser revelado, entendido e previsto por certos indivíduos”.

Na antiga Grécia, uma fonte murmurante ou, simplesmente, o balançar das folhas das árvores pela força dos ventos, já seriam suficientes para a interpretação ou previsão de fatos que viriam do futuro. Também os oráculos manifestados pelas vozes de sacerdotisas jovens e virgens, e que apenas a castidade já seria um sinal de garantia para conduzir a credulidade dos leigos à originalidade do fenômeno, trouxeram à tona grandes lições que tanto homens do povo quanto reis e rainhas jamais esqueceram.

Em torno de Aníbal, o cartaginês, reza uma tradição de que ele era especialista em interpretar as entranhas dos animais. Antes de se tornar o temível general, fora consultor militar de Prussias de Bitínia. Quando Aníbal consultou as entranhas, sugeriu a Prussias que não participasse da guerra, pois perderia, ao que o rei retrucou sentindo-se ofendido: “quer dizer que você confia mais em uma porção de carne de bezerro do que em um general experiente?” Cícero narra que Prussias perdeu a guerra. Não se sabe, ao certo, as condições da guerra em que Prussias se envolveu, porém haveria outros motivos que pudessem explicar a precisão de sua derrota, levando em conta inclusive que Aníbal era um excelente estrategista em combate.

No que diz respeito aos fenômenos de cura, a história romana, através de Tácito, o historiador (2), relata que o próprio imperador Vespasiano chegou a curar um homem cego que lhe pediu que cuspisse em seus olhos e também curou outro que lhe rogou que pisasse em sua mão atrofiada. Segundo Tácito, os dois doentes foram curados de suas mazelas. Práticas estranhas de curandeirismo foram muito comuns entre os hassidim galileus e Jesus viveu na época deles, chegando também a adotar a cura usando o cuspe, conforme narra o evangelho atribuído a Marcos.

O sobrenatural toma proporções assustadoras, quando se trata de sondar os mistérios que envolvem as aparições dos espíritos. Os relatos dos que já presenciaram fenômenos provocados pelos mortos, que ao que tudo indica estão bem vivos, variam desde a movimentação de objetos, os chamados Poltergeist, passando pelos raps, ou pancadas, chegando mesmo aos fenômenos de tangibilidade, quando aqueles que acreditávamos ter desaparecido da Terra, voltam para dar testemunho de que a vida não foi interrompida pela morte.

Há várias casas antigas na Inglaterra que os moradores quando as alugam colocam uma cláusula no contrato, resguardando seus direitos de terem restituído o investimento financeiro, caso a residência apresente fenômenos de Poltergeist. Em pesquisas que tenho feito sobre a presença romana na Inglaterra, deparei-me com fatos extraordinários de aparições espirituais que cercam o centro da cidade de Londres e que, ainda hoje, movimentam a opinião dos que transitam pelo local. Na frente do London Museum, é possível visualizar ruínas de um forte romano do século II d.C que foram descobertas após os ataques alemães da Segunda Grande Guerra.

Em um antigo jornal da cidade que consultei, há um depoimento que conta que um homem que voltava tarde do trabalho, e passando diante das ruínas, viu um espectro escuro que saiu da parede do forte esticando o braço impedindo que o cidadão avançasse. O homem, ao olhar para a enorme parede feita de pequenas pedras, viu, nitidamente, o Espírito fundindo-se na imagem gasta das ruínas.

Enquanto estive presente no local, várias pessoas que trabalham na localidade, já que as ruínas são cercadas por prédios modernos, confirmaram este e outros fatos envolvendo, não apenas soldados romanos, mas também as aparições das vítimas da peste negra que foram sepultadas nas proximidades daquelas ruínas. Caso você queira visitar o espírito sombrio que saiu daquelas ruínas, vale salientar que o local já faz parte do roteiro turístico de Londres. E então, lenda ou fato?

*** Ruínas Romanas em Londres
** FOTO e FILMAGEM: Liszt Rangel

Bibliografia:
(1) CÍCERO. Sobre a Divinação.
(2) TÁCITO. Histórias.

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